
Quarta-feira, 01 de Julho de 2009:
"É um sentimento tão confuso, um estado de espírito, uma maneira de estar e encarar a vida, o dia-a-dia - tão confuso! Como se mil vozes gritassem ao meu ouvido e eu quisesse e tentasse perceber todas elas; organizá-las e, quiçá, realizá-las. Mas não. Elas torturam-me e no segundo que me encho de força e vontade em me sentir leve e feliz , conseguem fazer com que sinta uma inutilidade imensa; uma confusão, uma agonia e uma vontade de solidão inimaginável.
O pior é que há, ainda, as vozes reais, os (sor)risos e todo o tipo de olhares. Esta realidade, em vez de ajudar, só provoca uma revolta ainda maior. Há represálias, gritos, desprezo; há a falta de entendimento por nao se querer entender, e há o julgamento por ser mais fácil que a tentativa de apoio. Há a invisibilidade do real por, na maioria das vezes, se olhar, só e apenas, cada um para o seu umbigo.
Este mundo está perdido, e eu, nele, perdida estou!
No entanto, tudo passa! Eu acredito (...)!"